Mensagem pregada pelo Pr. Narciso Borges.
Santificação:
Separação do mal e do pecado, e dedicação total e exclusiva a Deus.Santificar quer dizer "Tornar-se sagrado" "Separar" "Consagrar" Se Deus é Santo(Apocalipse 18:4) - E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
Separação do mal e do pecado, e dedicação total e exclusiva a Deus.Santificar quer dizer "Tornar-se sagrado" "Separar" "Consagrar" Se Deus é Santo(Apocalipse 18:4) - E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
(Gênesis
19:17) - E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não
olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o
monte, para que não pereças.
( I )
Coríntios 7:1) - ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de
toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor
de Deus.
(João 10:36) - Àquele a
quem o Pai santificou, e enviou ao mundo.
(Romanos 6:22) - Mas agora, libertados do pecado, e feitos
servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida
eterna.
A santificação não é um ato que recebemos imediatamente após
a nossa regeneração.
É uma ação que vem se desenvolvendo dentro do crente, Quando
falamos santo neste sentido quer dizer " portador de uma verdadeira
semelhança com Deus" É uma moldagem da vida no aspecto perfeição. Chegando
a legalidade com Deus.
(Efésios 4:13) - Até que todos cheguemos à unidade da fé, e
ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura
completa de Cristo.
Existe muitos crentes que tem em sua cabeça que após se
entregar para Jesus simplesmente não precisamos mais de nada para chegar ao
céu, engano pois a Santificação e o fator intermitente, que tem que ir
crescendo na vida do crente até que ele chegue a estatura de varão perfeito.
(Provérbios
4:18) - Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais
e mais até ser dia perfeito
Uma
coisa tem que ser esclarecida; a santidade de Deus tem que refletir no seu
filho
(II
Reis 4:9) - E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que
sempre passa por nós é um santo homem de Deus.
III A cultura do mundo exterior, extremamente pagã, não deve
interferir na vida dos cristãos.
(I Pedro 1:18) - Sabendo que não foi com coisas corruptíveis,
como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por
tradição recebestes dos vossos pais,
“Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento...
(Salmos 51:17) - Os sacrifícios para Deus são o espírito
quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
A palavra traduzida como ‘tristeza’ é lupe em cada caso. Esta
palavra grega, também traduzida como ‘pesar’ e ‘dor’ no NT, é um termo amplo
que abrange todos os tipos de aflições físicas e emocionais. Aqui, no entanto,
a ênfase de está no fato de que a reação de uma pessoa lupe será ‘segundo Deus‘
ou ’segundo o mundo’. Quando a tristeza leva ao arrependimento - aquela mudança
no coração e na mente nos coloca no caminho que leva à salvação - esta tristeza
cai na categoria das tristezas ‘segundo Deus’. É importante recordar que
‘salvação’ é frequentemente usada no sentido da liberação atual. Aqui, o que
Paulo quer dizer é que o arrependimento reverte nossa corrida para o desastre,
e redime a situação, de modo que somos libertos das consequências associadas às
escolhas anteriores, e erradas, que fizemos. Por outro lado, a tristeza é ‘do
mundo’, se tudo o que ela produz é pesar, ou até mesmo um reconhecimento de que
estivemos errados - mas, sem nos levar ao arrependimento”.
Precisamos honrar a Deus.
A palavra grega para honra significa, reverenciar, estimar e
valorizar dignificar, distinguir", isto é, mostrar consideração especial a
ele.
(Salmos 37:4) - Deleita-te também no SENHOR, e te concederá
os desejos do teu coração.
(I Samuel 9:6) - Porém
ele lhe disse: Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é;
tudo quanto diz, sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura nos
mostrará o caminho que devemos seguir.
(I Samuel 15:30) -
Disse ele então: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do
meu povo, e diante de Israel; e volta comigo, para que adore ao SENHOR teu
Deus.
(I Samuel 2:30) -
Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a
tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora
diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém
os que me desprezam serão desprezados.
1. O terreno
onde a semente foi plantada
Há quase
dois mil anos, o mundo mediterrâneo era controlado por Roma. O Grande Império
se estendia da Síria até Portugal, das Ilhas Britânicas até o Egito. Fundado
pelo gênio de Otávio Augusto, que soube concentrar em suas mãos o poder sem
destruir as aparências da República, o Império vivia, no início da nossa era,
um período de paz e prosperidade (Pax Romana).
O
helenismo, a influência dos costumes e do pensamento gregos sobre o mundo
mediterrâneo, estimulava o gosto pelas coisas espirituais (estoicismo, platonismo).
Uma grande efervescência religiosa atingia todas as camadas da sociedade. O
panteão romano, retocado pelo Olimpo grego, conservava seu prestígio e contava
com inúmeros fiéis devotos. Mas existiam outras correntes se desenvolvendo.
Pregadores anunciavam seus deuses em cada canto do Império. Vindos do Egito,
através de Alexandria, chegavam os mistérios de Ísis e de Serápis. Os fenícios
adoravam seus baalins. Em Roma, havia o culto sensual da deusa Cibele, mãe de
Pessinonte. O orfismo afirmava a existência de mediadores entre Deus e os
homens - para os pitagóricos, um Logos. As almas mais inquietas e sedentas de
eternidade se voltavam para Mitra, o deus-sol dos arianos, cujo culto se
fortalecia com a astrolatria caldéia. Uma enorme diversidade de sincretismos e
superstições pululava por toda a parte.
Trazido
do Oriente, desenvolvido pelos sucessores de Alexandre Magno, o culto ao
soberano se implantou no Império. Quando morria um imperador, logo surgia um
culto oficial à sua divindade. Nas províncias orientais, o imperador era
adorado ainda em vida.
No meio
dessa babel de crenças, um povo fazia questão de manter-se fiel a um só Deus,
fugindo de toda contaminação pagã. Na Diáspora ou na Palestina, o pequeno povo
de Israel jamais havia esquecido a fé dos antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, e
de como Yahweh os tinha libertado da escravidão no Egito. Tinha consciência do
seu status superior, de ser uma raça escolhida e predestinada por Deus,
herdeira das promessas divinas.
Entre
Yahweh e o seu povo havia um laço, a Torá, a Lei que Moisés recebera no monte
Sinai e que tinha de ser observada zelosamente. A Lei era uma coletânea de
preceitos éticos e religiosos fixados em um conjunto de cinco livros sagrados,
o Pentateuco. Ao lado do Pentateuco existiam outros livros, de cunho histórico,
profético, poético, salmos... A sua coleção formava as Escrituras Sagradas do
judaísmo.
Na época
de Jesus ainda não havia um cânone fixo das Escrituras. Só depois, no final do
século III, surgirá uma definição mais rigorosa. Ao lado dos livros, havia
entre os judeus uma tradição oral, transmitida de pai para filho. O sinédrio,
tendo a frente o sumo sacerdote, e os escribas, era o responsável pela guarda
da Lei. Jerusalém, a cidade sagrada, e seu templo, eram o centro da religiosidade
dos judeus.
Fora da
Palestina, o judaísmo alexandrino começava a assimilar elementos do platonismo
e do estoicismo. Fílon de Alexandria (13 a.C. a 54 d.C.) construiu um
sofisticado sistema teológico e filosófico que integrava as Escrituras com
certas correntes do pensamento grego. Tal movimento influenciava profundamente
as comunidades judias da Diáspora e preparava o caminho para o desenvolvimento
da teologia cristã.
Na Terra
Santa, qualquer tentativa de assimilação com o helenismo era fortemente repelida.
Antíoco Epífanes teve a ousadia de colocar um Júpiter olímpico no templo de
Jerusalém e por isto enfrentou a ira dos Macabeus. Uma verdadeira guerra santa.
Mesmo quando Roma reduziu Israel à condição de simples vassalo, o povo de Deus
se apegou mais ainda à fé de seus pais e se uniu aos fariseus, sucessores dos
piedosos (hasidim) da época dos Macabeus.
Os
fariseus tinham uma espiritualidade centrada na meditação e no cumprimento da
Torá. Para eles o pai judeu que ensinasse grego ao seu filho era maldito.
Impunham uma rígida observância do Sábado. Cuidavam para que os menores
mandamentos fossem sempre respeitados. Acreditavam na imortalidade da alma, na
ressurreição, na existência de anjos, contrariando os ensinamentos dos
saduceus, os quais só reconheciam o Pentateuco.
Os
zelotas, rebeldes que combatiam a dominação romana pela luta armada, encarnavam
o nacionalismo judeu em sua forma mais fanática e intransigente. Os essênios,
segundo Flávio Josefo, se estabeleciam em várias cidades e eram numerosos. A
comunidade essênia de Qumrã se diferenciava por seu estilo de vida cenobítico.
Os Manuscritos do Mar Morto, encontrados recentemente, nos deram mais
informações sobre este grupo em particular.
"Quando,
porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma
mulher, nascido sob a Lei..." (Gl 4,4).
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