sexta-feira, 20 de julho de 2012

EBF.1º escola Bíblica de Férias Boa vista

1º dia EBF. 1º escola Bíblica de férias Boa Vista.
2º dia EBF. 1º escola Bíblica de Férias Boa Vista.
3º dia EBF. 1º escola Bíblica de férias Boa Vista

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Reunião boa vista setor 09 16/07/2012

Pastor supervisor Gessé Martins de Souza, convoca os obreiros do setor bom vista para uma reunião, com presença do presbítero Eliseu Dionízio. Houve uma mobilização dos obreiros.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cooperação no templo sede

Cooperação do setor boa vista no templo sede 21/02/2012












Messias


2. O Messias
Nazaré era apenas uma pequena povoação, uma aldeia entre tantas outras da região da Galiléia. Quem passasse por ali veria um ajuntamento desordenado de casas em uma encosta rochosa, com uma fonte nas proximidades, cuja água havia atraído seus primeiros habitantes.


Nazaré não tinha boa fama. Ainda hoje existe um ditado na Palestina que diz: "A quem Deus quer castigar, com uma nazarena o faz casar". E Natanael, ao saber que Jesus era de lá, perguntou a Filipe: "De Nazaré pode vir algo bom?".
Neste lugar desprezado por todos vivia uma jovem, desposada por um carpinteiro chamado José. Embora provavelmente não chamasse a atenção, a não ser por sua profunda piedade, fé e pureza de coração, tinha sido ela a escolhida, a eleita de Deus para ser a Mãe do Messias. O salvador esperado por Israel e profetizado nas Escrituras, que libertaria o povo da opressão e implantaria um Reino maior que o de David.

Maria, a cheia de graça, soube por um anjo qual era a decisão de Deus... e disse sim.
Adotado por José, Jesus nasceu em Belém, na Judéia, talvez entre os anos 6 e 7 antes da nossa era (outros situam o seu nascimento entre 4 e 5 a.C. - há controvérsias; o monge sírio Dionísio, o Pequeno, no séc. VI, cometeu um erro na hora de fixar a divisão em a.C. e d.C., adiantando a data do nascimento de Jesus em alguns anos). Durante trinta anos viveu "escondido". Ajudava o pai e a mãe, cuidava de tarefas domésticas, estudava a Torá, aprendia o ofício de carpinteiro, "crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e diante dos homens" (Lc 2,52).

Um dia, arrumou suas ferramentas, despediu-se de sua mãe, e partiu rumo ao rio Jordão, onde seu primo, João Batista, pregava e batizava.
Depois de ser batizado e de passar algum tempo no deserto, Jesus dá início ao seu ministério público. 


Escolhe doze apóstolos - os fundamentos de sua Igreja, entre os quais se destacam Pedro, Tiago e João. Atravessa a Palestina várias vezes realizando milagres e pregando o Reino de Deus. Boa parte dos seus ensinamentos são proferidos na Galiléia: a oração do Pai Nosso, as bem-aventuranças, o anúncio da paixão... Sua visão da Lei e seu modo de agir incomodam os responsáveis pela religião oficial que começam a tramar meios para eliminá-lo. O modo como se relaciona com Deus - seu Pai, e a afirmação velada de sua divindade, eram intoleráveis para os fariseus e os escribas.

No final do ano 29, Jesus desce lentamente para Jerusalém. Sabe que sua hora está próxima. A festa do domingo de Ramos é logo sucedida pela prisão, pelo processo diante de Pôncio Pilatos, procurador romano, e pela condenação à morte na cruz.
Provavelmente no dia 14 de Nisã do ano 30, ou 7 de abril no nosso calendário, uma sexta-feira, Jesus de Nazaré morre crucificado juntamente com dois ladrões. No madeiro, uma placa com a inscrição: Jesus de Nazaré, rei dos Judeus, escrita em hebraico, grego e latim. Ao pé da cruz, estavam um grupo de mulheres, incluindo sua mãe, e um discípulo. Depois do suplício, o corpo de Jesus é colocado por alguns seguidores em um sepulcro ali perto. Tudo parecia terminado.

É fácil aceitar que Jesus morreu. Mas sua ressurreição é algo que escandaliza, que parece ferir o bom senso e a razão. No entanto, é exatamente isto que os apóstolos testemunharam três dias depois do "desastre" em Jerusalém. Jesus ressuscitou, ele vive! A ressurreição é o fulcro, a base de toda a fé cristã: "...se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé..." (1Cor 15,17).

Jesus apareceu várias vezes aos apóstolos. Deixou-lhes instruções, preparou-os mais um pouco para o que viria a seguir. Quarenta dias depois da Páscoa, "subiu aos Céus", não sem antes prometer outro Paráclito para conduzir a sua Igreja.

Mensagem




Mensagem pregada pelo Pr. Narciso Borges.
 
Santificação:

Separação do mal e do pecado, e dedicação total e exclusiva a Deus.Santificar quer dizer "Tornar-se sagrado" "Separar" "Consagrar" Se Deus é Santo(Apocalipse 18:4) - E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
(Gênesis 19:17) - E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças.
( I ) Coríntios 7:1) - ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
(João 10:36) - Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo.

          Todo crente compromissado com o Senhor deseja viver em santidade. A santificação é um processo, longo, é realizada paulatinamente por meio do Espírito Santo naqueles que a buscam com um coração sincero e puro. Paulo amava os coríntios, por isso, os advertiu a viver uma vida de santidade na presença de Deus.

(Romanos 6:22) - Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
A santificação não é um ato que recebemos imediatamente após a nossa regeneração.
É uma ação que vem se desenvolvendo dentro do crente, Quando falamos santo neste sentido quer dizer " portador de uma verdadeira semelhança com Deus" É uma moldagem da vida no aspecto perfeição. Chegando a legalidade com Deus.
(Efésios 4:13) - Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.
Existe muitos crentes que tem em sua cabeça que após se entregar para Jesus simplesmente não precisamos mais de nada para chegar ao céu, engano pois a Santificação e o fator intermitente, que tem que ir crescendo na vida do crente até que ele chegue a estatura de varão perfeito.
(Provérbios 4:18) - Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito
 
Uma coisa tem que ser esclarecida; a santidade de Deus tem que refletir no seu filho
 
(II Reis 4:9) - E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.
 
III A cultura do mundo exterior, extremamente pagã, não deve interferir na vida dos cristãos.
(I Pedro 1:18) - Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,
“Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento...
(Salmos 51:17) - Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
A palavra traduzida como ‘tristeza’ é lupe em cada caso. Esta palavra grega, também traduzida como ‘pesar’ e ‘dor’ no NT, é um termo amplo que abrange todos os tipos de aflições físicas e emocionais. Aqui, no entanto, a ênfase de está no fato de que a reação de uma pessoa lupe será ‘segundo Deus‘ ou ’segundo o mundo’. Quando a tristeza leva ao arrependimento - aquela mudança no coração e na mente nos coloca no caminho que leva à salvação - esta tristeza cai na categoria das tristezas ‘segundo Deus’. É importante recordar que ‘salvação’ é frequentemente usada no sentido da liberação atual. Aqui, o que Paulo quer dizer é que o arrependimento reverte nossa corrida para o desastre, e redime a situação, de modo que somos libertos das consequências associadas às escolhas anteriores, e erradas, que fizemos. Por outro lado, a tristeza é ‘do mundo’, se tudo o que ela produz é pesar, ou até mesmo um reconhecimento de que estivemos errados - mas, sem nos levar ao arrependimento”.
Precisamos honrar a Deus.
A palavra grega para honra significa, reverenciar, estimar e valorizar dignificar, distinguir", isto é, mostrar consideração especial a ele.
(Salmos 37:4) - Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.
(I Samuel 9:6) -  Porém ele lhe disse: Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz, sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura nos mostrará o caminho que devemos seguir.
(I Samuel 15:30) -  Disse ele então: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel; e volta comigo, para que adore ao SENHOR teu Deus.
(I Samuel 2:30) -  Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.
1. O terreno onde a semente foi plantada
 
Há quase dois mil anos, o mundo mediterrâneo era controlado por Roma. O Grande Império se estendia da Síria até Portugal, das Ilhas Britânicas até o Egito. Fundado pelo gênio de Otávio Augusto, que soube concentrar em suas mãos o poder sem destruir as aparências da República, o Império vivia, no início da nossa era, um período de paz e prosperidade (Pax Romana).
O helenismo, a influência dos costumes e do pensamento gregos sobre o mundo mediterrâneo, estimulava o gosto pelas coisas espirituais (estoicismo, platonismo). Uma grande efervescência religiosa atingia todas as camadas da sociedade. O panteão romano, retocado pelo Olimpo grego, conservava seu prestígio e contava com inúmeros fiéis devotos. Mas existiam outras correntes se desenvolvendo. Pregadores anunciavam seus deuses em cada canto do Império. Vindos do Egito, através de Alexandria, chegavam os mistérios de Ísis e de Serápis. Os fenícios adoravam seus baalins. Em Roma, havia o culto sensual da deusa Cibele, mãe de Pessinonte. O orfismo afirmava a existência de mediadores entre Deus e os homens - para os pitagóricos, um Logos. As almas mais inquietas e sedentas de eternidade se voltavam para Mitra, o deus-sol dos arianos, cujo culto se fortalecia com a astrolatria caldéia. Uma enorme diversidade de sincretismos e superstições pululava por toda a parte.
Trazido do Oriente, desenvolvido pelos sucessores de Alexandre Magno, o culto ao soberano se implantou no Império. Quando morria um imperador, logo surgia um culto oficial à sua divindade. Nas províncias orientais, o imperador era adorado ainda em vida.
No meio dessa babel de crenças, um povo fazia questão de manter-se fiel a um só Deus, fugindo de toda contaminação pagã. Na Diáspora ou na Palestina, o pequeno povo de Israel jamais havia esquecido a fé dos antepassados, Abraão, Isaac e Jacó, e de como Yahweh os tinha libertado da escravidão no Egito. Tinha consciência do seu status superior, de ser uma raça escolhida e predestinada por Deus, herdeira das promessas divinas.
Entre Yahweh e o seu povo havia um laço, a Torá, a Lei que Moisés recebera no monte Sinai e que tinha de ser observada zelosamente. A Lei era uma coletânea de preceitos éticos e religiosos fixados em um conjunto de cinco livros sagrados, o Pentateuco. Ao lado do Pentateuco existiam outros livros, de cunho histórico, profético, poético, salmos... A sua coleção formava as Escrituras Sagradas do judaísmo.
Na época de Jesus ainda não havia um cânone fixo das Escrituras. Só depois, no final do século III, surgirá uma definição mais rigorosa. Ao lado dos livros, havia entre os judeus uma tradição oral, transmitida de pai para filho. O sinédrio, tendo a frente o sumo sacerdote, e os escribas, era o responsável pela guarda da Lei. Jerusalém, a cidade sagrada, e seu templo, eram o centro da religiosidade dos judeus.
Fora da Palestina, o judaísmo alexandrino começava a assimilar elementos do platonismo e do estoicismo. Fílon de Alexandria (13 a.C. a 54 d.C.) construiu um sofisticado sistema teológico e filosófico que integrava as Escrituras com certas correntes do pensamento grego. Tal movimento influenciava profundamente as comunidades judias da Diáspora e preparava o caminho para o desenvolvimento da teologia cristã.
Na Terra Santa, qualquer tentativa de assimilação com o helenismo era fortemente repelida. Antíoco Epífanes teve a ousadia de colocar um Júpiter olímpico no templo de Jerusalém e por isto enfrentou a ira dos Macabeus. Uma verdadeira guerra santa. Mesmo quando Roma reduziu Israel à condição de simples vassalo, o povo de Deus se apegou mais ainda à fé de seus pais e se uniu aos fariseus, sucessores dos piedosos (hasidim) da época dos Macabeus.
Os fariseus tinham uma espiritualidade centrada na meditação e no cumprimento da Torá. Para eles o pai judeu que ensinasse grego ao seu filho era maldito. Impunham uma rígida observância do Sábado. Cuidavam para que os menores mandamentos fossem sempre respeitados. Acreditavam na imortalidade da alma, na ressurreição, na existência de anjos, contrariando os ensinamentos dos saduceus, os quais só reconheciam o Pentateuco.
Os zelotas, rebeldes que combatiam a dominação romana pela luta armada, encarnavam o nacionalismo judeu em sua forma mais fanática e intransigente. Os essênios, segundo Flávio Josefo, se estabeleciam em várias cidades e eram numerosos. A comunidade essênia de Qumrã se diferenciava por seu estilo de vida cenobítico. Os Manuscritos do Mar Morto, encontrados recentemente, nos deram mais informações sobre este grupo em particular.
"Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei..." (Gl 4,4).